Nome: Yuri Ivanovich Letunov
Idade: 26 anos
Aparência: Tem mais ou menos 1,79 de altura e um corpo levemente atlético, pendendo para a falta de peso oriunda dos meses que vagou por aí sem muitos recursos. Seu cabelo é cor de areia, liso, já alcançando os ombros, precisando urgentemente de um corte. Os olhos são levemente amendoados e cinzas, o nariz é adunco e o queixo, fino. Tem as sobrancelhas fortes, quase sempre emburradas, e marcas de pontos na têmpora direita. Sua pele é clara e pende para o amarelado, e não tem ambas as pernas abaixo dos joelhos, de forma que anda com próteses de lâminas de corrida.
Mochila: Rações, água, algumas chaves para mecânico, cobertor, faca de lâmina grande, kit de primeiros-socorros composto só de esparadrapos, água oxigenada, gaze e analgésicos, e uma Beretta há muito descarregada que carrega no peito.
Nacionalidade: Soviético
Profissão: 2º Sargento mecânico do Exército Vermelho e espião duplo para os ianques. Estudava Engenharia antes do fim do mundo acontecer.
Habilidades: Tem uma afinidade quase natural com veículos, especialmente os sobre trilhos. Também consegue se virar bem sob pressão e escapar de situações desagradáveis usando qualquer artifício ao seu alcance.
Background: Nascido de pai oficial soviético e mãe mongol desconhecida em Irkutsk, Yuri seguia uma vida relativamente tranquila antes do apocalipse. Entrou para o Exército aos 18, mudou-se, casou-se e teve um filho. Em 1988, aceitou espionar pela CIA por motivos irrecusáveis. Em 1989, perdeu as pernas em um acidente de trabalho, mas evitou a reforma por invalidez com a nova tecnologia de lâminas de corrida e muita fisioterapia. Em 1991, mudou-se para o Brasil com a família para espionar sob o disfarce de um simples universitário de intercâmbio, estudando engenharia de transportes. No dia em que o apocalipse ocorreu, Yuri trabalhava em uma estação de metrô subterrânea, meio bunker, meio abrigo: assim, se salvou dos impactos iniciais.
A impressão era que somente ele e seus companheiros de trabalho haviam se salvo. Meses depois, Yuri emergiu sozinho e com alguns quilos a mais, do outro lado da linha subterrânea. Desde então, ele vaga por aí, procurando gente amigável, comida e água.
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